Graptopetalum Paraguayense - Planta Fantasma
Lembro-me perfeitamente do dia em que a minha mãe chegou a casa com
três pétalas desta linda suculenta. Comentou que uma «conhecida» tinha imensas
e pediu se ela podia “oferecer” um pezinho, a dita conhecida apenas no meio de
tantas só “ofereceu” três pétalas, triste ainda dizia “não lhe ia fazer diferença se desse uma plantinha, deu-me estas pétalas
e diz que as pétalas se transformam em planta, não sei o que pensar, fiquei
desiludida…” lá tentei reconforta-la, se a «conhecida» disse que ficariam
em plantas por alguma razão tínhamos de crer que fosse verdade, apesar de no
meu íntimo não ter tanta certeza visto que eu nunca tinha observado aquelas
pétalas na minha vida.
Mas não é que a «conhecida» tinha razão, as três pétalas transformaram-se
em três lindas plantas, e sucessivamente, fomos destacando mais pétalas para
obter mais plantas… Lembro-me sempre daquela canção do dia da mãe, “Com três letrinhas apenas, se escreve a palavra «MÃE». É das palavras pequenas, a maior que o mundo
tem.” Indirectamente esta música está ligada no meu inconsciente a esta
maravilhosa planta, pois de três pétalas apenas, criamos várias plantas lindíssimas
que temos e que nos presenteiam com flores delicadas, muitas dessas plantas já oferecemos
a familiares e amigos. Lembrando sempre que para ter mais plantas basta
destacar as pétalas que logo nasceram novas plantas.
Falando um pouco especificamente desta planta é uma
suculenta também chamada planta-fantasma (“Ghost plant”), herbácea e perene, com
formato de roseta. As folhas são curtas e largas. Tem caule e galhos lenhosos
que pendem. São óptimas para vasos pendentes, floreiras em janelas e muros
altos. Possui um caule prostrado e as suas folhas podem ser
cinzento-esbranquiçadas a rosadas. Estas são carnudas, um pouco lanceoladas e
dispostas em roseta. As suas flores são pequenas, em forma de estrela e
brancas, com detalhes vermelhos e verde-amarelados.
Cultivo: Não necessita de muitos cuidados. Prefere sol pleno, mas adapta-se a ambientes de meia-sombra. O solo deve ser bem drenado e as regas pouco frequentes. São muito sensíveis e frágeis ao toque, onde durante o manuseio diversas folhas caem, essa suculenta assim como a maioria possui um sistema radicular (que também pode-se entender como um mecanismo de defesa da subsistência da espécie) que é o surgimento de novas plantas a partir dessas folhas que caem, como já havia referido anteriormente. Gostam naturalmente da exposição directa ao sol e mesmo no alto verão prescindem de regas continuadas pois armazenam grandes quantidades de água, para o que der e vier.
Curiosidades:
A planta pode mudar a sua cor (variando do branco ao cinza, podendo assumir tonalidades de azul, cor-de-rosa ou verde), dependendo da constituição do solo onde vive, da sua localização e da exposição ao sol. No entanto para mantermos a coloração e o aspecto característico das folhas, estas precisam de sol directo.
A planta pode mudar a sua cor (variando do branco ao cinza, podendo assumir tonalidades de azul, cor-de-rosa ou verde), dependendo da constituição do solo onde vive, da sua localização e da exposição ao sol. No entanto para mantermos a coloração e o aspecto característico das folhas, estas precisam de sol directo.
Esta espécie é muito semelhante à Echeveria, com a qual é feito
cruzamento de espécies frequentemente;
Nome científico: Graptopetalum paraguayense
Sinonímia: Sedum weinbergii, Cotyledon paraguayensis,
Nomes comuns: Planta-fantasma, planta-pérola, rosa-de-pedra
Família: Crassulaceae
Origem: América do Sul (México)
Adoro essa planta! Linda, rústica, de fácil propagação. Um sonho!
ResponderEliminarDepois de quanto tempo virou esse arranjo lindo de suculenta?
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