domingo, 27 de setembro de 2015



Echeveria Elegans Gesneden

Quando seguramos numa única roseta da suculenta Echeveria Elegans Gesneden em nossas mãos, não podemos deixar de nos maravilhar com o fantástico de design da sua formação. As folhas estão dispostas ordenadamente para formar uma roseta simétrica como um reflexo de uma rosa aberta. Cada roseta é pesada e robusta por ser carnuda deixa armazenar água, uma característica que lhes permite sobreviver durante períodos de seca. 


As cores das folhas são geralmente de cinza-claro ou verde pálido, mas mesmo E. elegans tem variações na forma e cor da folha, dependendo das condições de cultivo,  as suas cores são sempre mais intensas durante o outono e a primavera.

Uma única planta pode produzir vários 'bebés' através da sua haste, eles formam rosetas perfeitas em miniatura que, gradualmente, vão crescer mais e mais, acabando por fixar no chão/terra/solo e que muitas vezes dá-se a separação da planta-mãe para crescerem por conta própria. 


 


Quando Echeverias são plantadas em vasos, as rosetas gordas eventualmente podem «cair» sobre os aros – proporcionando uma visão magnífica! 



São plantas ideais para formar grandes mantas; podendo crescer entre pedras e também em jardins ornamentais; são realmente bonitas quando plantada em massa em jardins de pedra e cascalho. Tenho algumas em vasos, neste momento estou começando a colocar no jardim lá de casa.

Nome científico ou latino: Elegans Echeveria 
















- Comum ou vulgar Nome: Echeveria, Rosa alabastro

- Família: Crassulaceae (Crassulaceae).

- Origem: México. A maioria das 150 espécies de Echeverias são nativas do México.

- Etimologia: o nome genérico "Echeveria" deriva do botânico mexicano Echeverria.

- As rosetas frequentemente apresentam flores cor-de-rosa com extremidade amarelas. 


Desde a sua chegada a casa  de pequenina até florir: Echeveria Elegans Gesneden.





Nota:
As Echeverias são auto estéreis, o que significa que uma flor não pode ser fertilizada pelo seu próprio  pólen ou por quaisquer outras flores da mesma planta ou de uma ventosa da mesma planta nem mãe ou de outra planta similar. 

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Graptopetalum Paraguayense - Planta Fantasma

Graptopetalum Paraguayense - Planta Fantasma



Lembro-me perfeitamente do dia em que a minha mãe chegou a casa com três pétalas desta linda suculenta. Comentou que uma «conhecida» tinha imensas e pediu se ela podia “oferecer” um pezinho, a dita conhecida apenas no meio de tantas só “ofereceu” três pétalas, triste ainda dizia “não lhe ia fazer diferença se desse uma plantinha, deu-me estas pétalas e diz que as pétalas se transformam em planta, não sei o que pensar, fiquei desiludida…” lá tentei reconforta-la, se a «conhecida» disse que ficariam em plantas por alguma razão tínhamos de crer que fosse verdade, apesar de no meu íntimo não ter tanta certeza visto que eu nunca tinha observado aquelas pétalas na minha vida.



Mas não é que a «conhecida» tinha razão, as três pétalas transformaram-se em três lindas plantas, e sucessivamente, fomos destacando mais pétalas para obter mais plantas… Lembro-me sempre daquela canção do dia da mãe, “Com três letrinhas apenas, se escreve a palavra «MÃE». É das palavras pequenas, a maior que o mundo tem.” Indirectamente esta música está ligada no meu inconsciente a esta maravilhosa planta, pois de três pétalas apenas, criamos várias plantas lindíssimas que temos e que nos presenteiam com flores delicadas, muitas dessas plantas já oferecemos a familiares e amigos. Lembrando sempre que para ter mais plantas basta destacar as pétalas que logo nasceram novas plantas.






            



        









Falando um pouco especificamente desta planta é uma suculenta também chamada planta-fantasma (“Ghost plant”), herbácea e perene, com formato de roseta. As folhas são curtas e largas. Tem caule e galhos lenhosos que pendem. São óptimas para vasos pendentes, floreiras em janelas e muros altos. Possui um caule prostrado e as suas folhas podem ser cinzento-esbranquiçadas a rosadas. Estas são carnudas, um pouco lanceoladas e dispostas em roseta. As suas flores são pequenas, em forma de estrela e brancas, com detalhes vermelhos e verde-amarelados.

                      

Cultivo: Não necessita de muitos cuidados. Prefere sol pleno, mas adapta-se a ambientes de meia-sombra. O solo deve ser bem drenado e as regas pouco frequentes. São muito sensíveis e frágeis ao toque, onde durante o manuseio diversas folhas caem, essa suculenta assim como a maioria possui um sistema radicular (que também pode-se entender como um mecanismo de defesa da subsistência da espécie) que é o surgimento de novas plantas a partir dessas folhas que caem, como já havia referido anteriormente. Gostam naturalmente da exposição directa ao sol e mesmo no alto verão prescindem de regas continuadas pois armazenam grandes quantidades de água, para o que der e vier.




Curiosidades: 
A planta pode mudar a sua cor (variando do branco ao cinza, podendo assumir tonalidades de azul, cor-de-rosa ou verde), dependendo da constituição do solo onde vive, da sua localização e da exposição ao sol. No entanto para mantermos a coloração e o aspecto característico das folhas, estas precisam de sol directo.
Esta espécie é muito semelhante à Echeveria, com a qual é feito cruzamento de espécies frequentemente; 




Nome científico: Graptopetalum paraguayense
Sinonímia: Sedum weinbergii, Cotyledon paraguayensis,
Nomes comuns: Planta-fantasma, planta-pérola, rosa-de-pedra
Família: Crassulaceae
Origem: América do Sul (México)


terça-feira, 28 de julho de 2015

Echeveria lilacina

Suculentas uma das minhas paixões, adoro-as… Já conto com algumas na minha colecção e ainda não pretendo ficar por aqui.

Demorei algum tempo a tentar ter mudas deste tipo de Echeveria, mas com muita calma e paciência sempre consegui.


É uma Echeveria relativamente grande mas de crescimento lento, com forma rosetas muito organizado. Ela permanece muitas vezes solitária muito raramente oferece filhotes mesmo com a idade.  Folhas em forma de colher, com uma ponta fina, só destacando as folhas é que finalmente consegui delicados rebentos.


As flores são muito vistosas, e emerge em avermelhada, arqueamento, mas relativamente baixa (15 centímetros) decorre, em comparação com muitos outros Echeverias. As flores são rosa pálido para vermelho pálido laranja ou coral.


Esta é uma das espécies mais marcantes na paisagem, sendo quase branco.



As fotos que se seguem foi a primeira Echeveria lilacina que adquiri, dá para observar toda a sua transformação até ao momento de me presentar com uma flor magnífica e delicada.




Família : Crassulaceae
Nome científico:   Echeveria lilacina  
Origem:  México.
Habitat : Crescem em afloramentos rochosos em altitudes mais elevadas
Etimologia: O género Echeveria é nomeado após descoberta pelo botânico espanhol do século 18,  Atanasio Echeverria Codoy.






quinta-feira, 16 de julho de 2015

Língua-da-sogra

Só o nome desta planta provoca risos: Língua-da-sogra , também conhecida como Espada de São-Jorge, é uma planta herbácea de origem Africana. 
Sempre achei que era uma planta monótona, a minha mãe tinha plantado algumas em vasos de cimento feitos artesanalmente pelo meu pai. Como a apresentada na seguinte foto:

Verde todo o ano e quase sempre sem flor e está quando surge não é lá muito cativante. 
Quando semanalmente ajudava a regar as plantas lá de casa a minha mãe muitas vezes repetia “não coloques água nelas, foram regadas a semana passada”, que planta tão estranha. Aos poucos fui-me afeiçoando, só pelo facto de não ter que regar muitas vezes e por não necessitar de muitos cuidados, na altura podia bem dizer que pouco interesse me suscitavam...






Mas esta planta pelos vistos pode fazer jus ao seu nome: as folhas são afiadas, pontiagudas e por vezes a ponta torna-se cortante. Conhecendo melhor e pesquisando sobre ela além do seu uso ornamental, são conhecidas como plantas de protecção e são colocadas nas entradas das casas (como na casa da minha mãe), porta de comércios e locais de entrada e saídas de pessoas. Por apresentar folhas pontiagudas e voltadas para o alto, confere-lhe a associação com o poder de cortar energias negativas, maus espíritos, inveja e mau-olhado. Atrai prosperidade e dá força e coragem.



       


É uma herbácea de resistência extrema, excelente para jardins de baixa manutenção. Suas folhas são muito ornamentais e podem se apresentar de coloração verde acinzentada e matizadas, com margens de coloração branco-amareladas.
Devem ser cultivadas à plena sol ou meia-sombra, em vasos ou num jardim, sozinhas ou em conjunto com outras plantas. Resiste tanto à seca, como ao frio e ao calor, além de ser pouco exigente quanto à fertilidade.





















É altamente tóxica, sua seiva/sumo em contacto com a corrente sanguínea pode até matar. Mas em contra partida esta planta é muito difícil de a matar, podendo até aborrecer-se de a ter por perto. Porém, é uma planta de fácil manutenção e uma forma simples de dar um toque verde à casa. Pode crescer à sombra e praticamente em qualquer local.
De acordo com pesquisas científicas, Sansevieria Trifasciata: Limpa do ar benzeno, metanal (formol), tricloroetileno, xileno e tolueno. Produzindo oxigénio durante a noite.


Nome cientifico: Sansevieria Trifasciata Laurentii
Família: Liliaceae, 
Divisão: Angiospermae



quarta-feira, 15 de julho de 2015

Sapatinhos


Os Paphiopedilum Sp (orquídea sapatinho) da minha mãe – têm alguns meus mas poucos.


As Paphiopedilum são orquídeas famosas pelas formas interessantes de suas flores que se assemelham a um sapato. É uma orquídea fácil de cultivar e mesmo sem flores sua folhagem é atractiva, constituindo em belo adorno e ambientes internos com luminosidade. Suas flores têm grande resistência, podendo se manter saudáveis por longos períodos.
Vou mostrar-vos algumas fotos que tenho dos sapatinhos da minha mãe e meus. São o  delírio da minha mãe...



 De modo geral as flores são muito bonitas e peculiares. A floração em geral, ocorre no outono e inverno, entretanto, algumas espécies apresentam flores em diferentes épocas do ano. Geralmente tem uma duração entre 15 a 45 dias, dependendo da espécie.


Adicionar legenda
















Como Cuidar:
Esta planta precisa de algumas exigências que se atendidas florescerá muito bem.



Luminosidade: Gosta de estar na sombra, em local fresco.
Água: Mantenha o solo sempre húmido, mas não encharcado.
A multiplicação das mudas deverá ocorrer no início da primavera. Épocas em que as plantas estarão em pleno desenvolvimento, além de coincidir com o início do período chuvoso.

                               
Descrição
Orquídea de crescimento monopodial, com tamanho até 15cm de folhas estreitas flexíveis, com a nervura central bem marcada.
As flores têm formato exótico, onde o labelo tem o formato de um sapato, sendo conhecidas como sapatinho. Por isto os coleccionadores desta espécie intitulam-se de sapateiros.
As flores são solitárias em longa haste de 15 cm e permanecem por longo tempo, de até mais de 20 dias. Por vezes uma só haste pode nos presentear com 2 ou 3 flores como já aconteceu cá em casa.

                                      

Existe um grande número de espécies que são encontradas e fazem grande sucesso em exposições e nas floriculturas. As fotos que irei publicar são das mais comuns e algumas mais raras adquiridas há bem pouco tempo…
São a nossa perdição na época natalícia, tanto para colocar em arranjos decorando uma divisão ou mais da casa, no presépio, nas Igrejas, etc...
Felizmente a nossa Ilha é muito conhecida também por esta magnifica planta no entanto a maior parte das flores são importadas de outros países como por exemplo a Holanda, principalmente as de coloração mais rara.




Nome Popular: Sapatinho, orquídea-sapatinho, sapatinho-de-dama
Nome CientíficoPaphiopedilum sp 
Família: Orchidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia Tropical
Ciclo de Vida: Perene
Gênero: Paphiopedilum